Esse final de semana, no sábado, fui assistir com duas das "melhores" (melhores amigas) Juliana e Renata, o espetáculo "Tatyana" da companhia Deborah Colker, no teatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi a primeira vez que assisti um espetáculo dela, efoi emocionante! Agora estou ainda mais empolgada pra continuar nas aulas de contemporâneo...
"Tatyana", como Deborah batizou o balé, é um romance clássico ("Evguêni Oniéguin", do russo Alexandr Púchkin, publicado em capítulos entre 1823 e 1830) e, pela primeira vez, contar uma história com início, meio e fim. Tatyana é uma história de amor em que dois personagens são profundamente transformados.
Para se concentrar nesse aspecto, Deborah reduziu a quatro os muitos personagens do livro, recebendo o apoio do crítico Irineu Franco Perpetuo, especialista em Púchkin que foi seu consultor na adaptação. Olga, a irmã de Tatyana que se oferece para o visitante Oniéguin na área rural em que vivem, sai de cena ao fim do primeiro ato, assim como seu noivo Lenski, morto em duelo por causa de ciúme. No segundo ato, Oniéguin, que antes desprezara Tatyana, agora a busca em vão e dolorosamente. Cada protagonista é representado por quatro bailarinos. Um outro e a própria Deborah são Púchkin, narrador que interfere nas cenas e se emociona com elas.
Uma obra doce, perfeita nos movimentos e muito criativa!
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